quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Morte de um personagem

     Alôu tigrada! Esse tempo em uma conversa a cerca de estilos de mestrar com meu caro colega Christian, chegamos num ponto da conversa que acho legal dividir com vocês, a morte de um personagem. Quando um personagem deve morrer? Por quê? Sobre isso que falarei hoje!


     Em algumas campanhas jogadores morrem indiscriminadamente, afinal é fácil revive-los com os recursos certos, não é? Isso é uma pena, pois assim banalizamos esse evento que poderia ser marcante a ponto de mudar toda a história do jogo e eu acredito que os mestres tem a responsabilidade de saber quando usa-la e de usa-la bem. Alguns talvez pensem que quando o jogador faz aquela merda que fode tudo burrada básica, a morte é a punição lógica a ser aplicada, eu já discordo, tente explorar interpretativamente essa falha de seu jogador, tente construir algo desse erro, situações, eventos e talvez até mesmo missões.
     Certa vez em um grupo, uma de nossas jogadoras(sim, JOGADORA) ia tirar umas férias das sessões, então após uma série de eventos tristes para a personagem dela, ela resolveu suicidar a personagem enquanto ela estaria dando um tempo no RPG. Após a morte dela o grupo seguiu desolado por um tempo, até que em determinado momento ela pode voltar a jogar, e realizamos uma campanha nada mais que ÉPICA, para poder ressuscita-la. Já que havia sido um suicídio tivemos que ir até o plano do deus dela e levar a alma dela na porrada de volta pro plano material. Esse é um ótimo exemplo de como as mortes dos personagens podem e DEVEM significar algo.

     Um abraço e até a próxima!


Um comentário:

  1. Não querendo ser religioso, porém já sendo, eu encaro a morte dos personagens não como um fim, mas como um começo ou como um meio; como começo podemos colocar de maneira simplória a construção de um novo personagem afetado por tal morte; como meio, bem podemos por exemplo colocar a morte de um personagem como um jeito deste se tornar um elemento exótico-peculiar para o grupo como um fantasma.
    Enfim, para mim a morte é uma fonte que ainda jorra e não um poço aterrado, como foi dito no exemplo do post ela pode ser uma porta de entrada para aventuras nos mais diversos planos, no final das contas é a imaginação que é o limite

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